terça-feira, 17 de maio de 2016

O Culto do Eu vs O Culto de Equipa


Basta comparar estes dois momentos em alturas diferentes no tempo mas em idêntico sítio para se verificar como pensam as duas estruturas. Do lado esquerdo, o presidente coloca-se ao centro, qual ponta de lança, como que afirmando: "eu é que sou o importante nisto tudo". Atendendo que tinha uns valentes quilos a mais, a foto fica totalmente açambarcada pela personagem. O treinador Marco Silva, coitado, foi relegado lá para os fundos da escadaria, qual Wally, em que o temos de procurar com jeitinho e alguma dedicação para o encontrar. Que cara de feliz que o pobre homem tem. Por esta altura, já o seu destino estava traçado e as conversas com o Judas de certeza que já existiam - por mais que o contrário seja dito. O culto do "eu" dessa altura continuou este ano mas agora numa parelha com o "cérebro troca-tintas". "Eu" + "eu" nunca dará "nós".

Do lado direito, o seu a seu dono. A importância do cicerone, de quem convida - ao centro - devidamente ladeado pelo Presidente da Instituição e da pessoa que todos comandou na árdua tarefa da conquista do 35. Para além de se notar a preocupação de incluir muito mais gente na fotografia (mal cabem no mesmo enquadramento), verifica-se que o que importa é a sensação de equipa: o momento é de todos, para todos. Não existe o "eu", existe o "nós", corporizado numa ideia conjunta de equipa. Existe Benfica.

Como desejo o bem do Benfica, do nosso Benfica, espero sinceramente que esta mentalidade do senhor da esquerda se prolongue e que o senhor(es) da direita continuem por muitos e bons anos. Significará que estaremos sempre mais perto do sucesso através do "Culto de Equipa". Que se repita para o ano, desta vez sem solavancos no início. Merecemos tudo isto e muito mais.

Obrigado Rui, obrigado Luis, obrigado "Estrutura", obrigado a todos. Isto é o Benfica.

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